Mancha de alternaria - Alternaria alternata

O fungo pode atacar desde o estado de plântula, e provocar desfolhação e redução dos rendimentos. A doença se caracteriza pela produção de manchas e necrose foliares. Esse patógeno tem um amplo círculo de hospedeiros, podendo causar sintomas em espécies de diversas famílias de plantas.

Danos

O sintoma típico da doença na planta são manchas foliares pequenas, circulares, de coloração marrom clara, rodeadas por um halo marrom escuro. Evoluem para manchas irregulares coalescentes, com o centro cinza; as manchas velhas secam e podem destacar-se e deixar um buraco na lâmina foliar. Em caso de ataques severos, toda a folha é atacada e termina caindo.
Os frutos, grãos e sementes também são atacados pelo fungo, sofrendo deterioração e apodrecimento.

Controle

Utilizar sementes limpas, livres do patógeno e adequadamente tratadas, realizar rotação de culturas e evitar o excesso de umidade.


 

 

 

 

 

 


Broca do algodoeiro – Eutinobothrus brasiliensis

É também conhecida como broca da raiz, broca do coleto e broca do caule do algodoeiro. Na literatura brasileira há citações da espécie como Gasterocercodes gossypii e G. brasiliensis.
É originária da América do Sul, e ocorre nos Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte.

Plantas hospedeiras:

As plantas hospedeiras devem estar limitadas a dois gêneros de malváceas: Gossypium (algodoeiro) e Hibiscus (quiabeiro), as quais, em condições normais, são propícias para alimentar a praga e, inclusive, oferecer condições para sua reprodução.

Prejuízos:

A broca quando adulta é responsável por pequenos danos ao algodoeiro, enquanto, na fase larval, a praga é muito prejudicial às plantas.
Tão logo as plantas emergem, as brocas adultas são atraídas para a cultura, a fim de se alimentar e fazer as posturas. Alimentam-se por vários dias, antes de iniciarem a oviposição, fazendo perfurações superficiais nos caules ou, então, pequenos buracos nas folhas, causando o enrugamento e queda destas. Em plantas mais desenvolvidas, a broca demonstra preferência pelas hastes (próxima ao solo). Iniciada a postura dos ovos, sua alimentação restringe-se, principalmente, a essa porção da planta.
O primeiro sinal de infestação é o murchamento e seca das folhas, podendo ocorrer tanto em plantas jovem quanto adultas, pois a praga pode apresentar-se em qualquer etapa do desenvolvimento vegetativo do algodoeiro. Os prejuízos são causados pelas larvas, as quais bloqueiam o interior do caule e das raízes.
Muitas plantas morrem antes de atingir a altura de 20 a 25 cm. As plantas mais desenvolvidas apresentam suas folhas murchas, avermelhadas, bronzeadas e até arroxeadas, que vêm a cair; as larvas determinam hipertrofia e necrose dos tecidos da região do colo. Realizando um corte longitudinal na região do colo até a raiz, verifica-se a existência de galerias em todas as direções, causando a morte da planta.

Ciclo evolutivo:

a) Total (de ovo a adulto) = 70-75 dias
b) Período de pré-oviposição = 6 dias
c) Período de oviposição = 158 dias
d) Período de incubação = 10 dias
e) Período larval = 54 dias
f) Período de pré-pupa = 4 dias
g) Pupa = 15 dias
h) Adulto = 200 dias.
A fêmea põe, em média, 167 ovos, à razão de um ovo por dia, durante o período de oviposição. Os meses de fevereiro e março constituem o período mais favorável à oviposição.

Ferrugem - Puccinia sorghi

No Brasil a doença tem ampla distribuição com severidade moderada, tendo maior severidade nos estados da região Sul. Das três ferrugens que ocorrem no milho, a ferrugem comum é a menos severa, provavelmente por ser uma doença antiga e bastante disseminada no país, fato que possibilitou, nos programas de melhoramento genético, seleção adequada para resistência.
  • Danos: A doença caracteriza-se pela presença de pústulas elípticas e alongadas, em ambas faces da folha, com produção de uredósporos de coloração marrom-canela. Com o passar do tempo, as pústulas tornam-se mais escuras, em conseqüência do desenvolvimento de teliósporos. Com o acúmulo de lesões, é comum observar, nas folhas, faixas transversais, que correspondem à posição do cartucho no momento da infecção. Clorose e morte das folhas podem ocorrer em condições de severidade elevada. Temperaturas baixas (16 a 18ºC) e alta umidade relativa (100%) favorecem o desenvolvimento da doença. O patógeno possui como hospedeiros intermediários, espécies de trevo, do gênero Oxalis, nas quais desenvolve esporos, que servem de inóculo para a cultura do milho. 
  • Controle: As medidas de controle recomendadas são o uso de cultivares resistentes e o plantio em épocas desfavoráveis ao desenvolvimento da doença. Dado o grande número de raças fisiológicas, o uso de cultivares com resistência poligênica é mais seguro. O plantio de cultivares suscetíveis em ambientes com temperatura amena, como nos meses de agosto e setembro, na Região Sul, não é recomendado. A aplicação de fungicidas para tratamento da cultura deve ser realizada conforme orientação técnica.

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